sábado, 23 de outubro de 2010

O Incrível Hulk

Hulk esmagando pra valer
O Incrível Hulk é o segundo filme do Marvel Studios, após Homem de Ferro. Ele não leva em consideração os eventos mostrados no imcompreendio Hulk de 2003 de Ang Lee, mas também não os descarta. Não trata-se de uma refilmagem ou reboot exatamente porque não mostra novamente como o cientista Bruce Banner (Edward Norton) tornou-se o Hulk. A trama já mostra o personagem foragido em uma favela do Brasil tentando encontrar uma cura para o seu mal.

Bruce também precisa manter-se calmo para não liberar sua outra persona totalmente incontrolável. O que fica bem complicado de se fazer quando o exército aparece atrás dele liderado pelo General Ross (William Hurt), coincidentemente o pai do grande amor da vida de Banner, Betty Ross (Liv Tyler).

Esse novo filme possui um viés bem mais comercial do que o filme anterior dirigido pelo cineasta chinês. Isso fica bem evidente com as cenas de ação bem mais presentes. Mas também possui um ritmo deveras irregular. Quando Norton está em cena (ele também atuou como roteirista ainda que não creditado), ele busca um filme mais "cabeça" e focado nos dramas do personagem principal. Já o diretor Louis Leterrier, profissional de pouca expressão - ainda que competente - e obviamente cobrado pelos produtores, busca um filme de ação. O que nos padrões hollywodianos significa explosões e efeitos especiais para lotar as salas de exibição.

Hulk diante de um oponente inesperado

Ao mesmo tempo que essa irregularidade de ritmo do filme fica perceptível, ela também não o torna enfadonho. Antes que as lamentações do cientista cansem a platéia, os tanques de guerra do exército aparecem para vermos o Hulk esmagar. E para evitar que as cenas de ação percam a importância para nós, entra em cena a linda Liv Tyler para acalmar os ânimos do Dr. Banner.

Outro ponto bacana do filme são as referências ao universo em que o personagem está inserido. Assim como no primeiro filme do estúdio pipocam dicas que remetem a outros personagens. Fala-se sobre o soro do supersoldado e até mesmo há uma ponta de Tony Stark (Robert Downey Jr.).

Bem menos ousado que o filme de 2003, este novo filme do golias esmeralda foi pensado para agradar a audiência, mas ainda não agradou aos bolsos de seus produtores o suficiente para garantir uma franquia cinematoráfica ao verdão. Aguardemos para ver quando o Hulk irá dar seus gigantescos saltos novamente nas telonas.

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