segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Capa de O Poder do Fogo


Boa noite, pessoal.

Conforme atualizado no meu site oficial e no blog oficial do livro, a obra mudou de nome de A Aprendiza de Elementar para O Poder do Fogo.

O novo blog foi inaugurado nesta noite de segunda com um post matador: a primeira imagem da capa!!!!

Confiram e comentem! Uma boa semana a todos!

Capa

Boa noite, pessoal.

Agora esse é o novo blog oficial do livro. Pra começar com um post matador, a primeira imagem da capa!!!


O que acharam?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Percy Jackson & Os Olimpianos



As capas dos primeiros quatro volumes

Imagem: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrHT_LGS1V3Rk_IsJg9lqqTbiRGmtZPbqKGS_xM52hUAGo7bul1w2Vt_OaKQ1vQPvLs7WeSvlW_8W5-wni8UP-UAeweXwMWxJki-GJuV2RZuzxr3e5kuVZHzJI4um9wVi5g7JNOb821I4/s1600/PJ+01.gif


Você já ouviu falar em Percy Jackson? Lembro-me que a primeira vez que eu tomei conhecimento da obra foi quando estava xerentando alguns livros legais em uma livraria. Então um tomo de capa verde com um garoto portando uma espada e caminhando dentro do mar rumo a Nova Iorque me chamou a atenção. O título então era ainda mais arrebatador "O Ladrão de Raios".

Então, devorei a sinopse... um garoto de 12 anos que vive nos dias atuais descobre que é filho do deus do mar, Poseidon, e que todos os lendários deuses da Mitologia Grega existem de verdade e caminham entre nós. Uau! Eu adoro Mitologia Grega. Mas e você? Já ouviu falar? Não? Eu explico.

Percy Jackson & Os Olimpianos é uma coleção de 5 livros escritos por Rick Riordan. Na sequência de leitura, os livros são O Ladrão de Raios, O Mar dos Monstros, A Maldição do Titã, A Batalha do Labirinto e O Último Olimpiano. Essa série narra a saga de um adolescente que descobre ser um semideus. Ou seja, filho de uma mortal com um deus da Mitologia Grega. No contexto dos livros, todas as aquelas histórias míticas são reais e até o Monte Olimpo existe e ele fica em Nova Iorque!!!

Os antigos Titãs, derrotados no passado por Zeus e seus irmãos, estão tramando para retomar o poder e conquistar o mundo. No centro de tudo, está Percy Jackson, protagonista de uma profecia que diz que quando ele completar 16 anos ele terá que fazer uma escolha...que determinará o destino do mundo!

A série é um achado especialmente pelo fato de contar com a rica Mitologia Grega como pano de fundo. Outro charme da série é a narração em primeira pessoa. O protagonista faz comentários muito engraçados e pertinentes que não levam tão a sério aquele universo fantasioso. Mas nos permite entender seus anseios e temores pelas responsabilidades que carrega.

Acredito que o único porém dessa série é sua inegável semelhança com Harry Potter. Assim como a saga do bruxo de Hogwarts, o protagonista é alguém especial, que não quer ser o herói da história e geralmente é mal compreendido. Seu melhor amigo é engraçado e sua melhor amiga é uma garota intelingente.

Isso sem contar que existe na história um acampamento que treina semideuses. Mais ou menos como uma escola de bruxaria que existe na Escócia, entende?...rs

Mas as semelhanças param por aí. Essa obra merece ser lida mesmo porque é algo descontraído e de fácil leitura. Para os amantes das antigas histórias gregas, achar as referências a diversos mitos e personagens é uma brincadeira a parte. Rick Riordan sabe bem utilizar os típicos elementos de um mito grego. Então, existem jornadas, profecias, paixões e tudo o que torna aqueles antigos contos em algo tão atual. Outro mérito da série é atrais jovens e leitores mais leigos para a Mitologia Grega que sempre será um tesouro da literatura.

Existe até mesmo um filme baseado no primeiro livro que é divertido, mas não é muito empolgante. Chama-se Percy Jackson e O Ladrão de Raios e foi dirigio pelo Chris Columbus, o diretor dos dois primeiros Harry Potter (olha a semelhança ai de novo!).

Ele obviamente adapta o livro e toma certas liberdades criativas. Algumas agregam mais a obra e outras perdem elementos divertidos. Por exemplo, no filme não entraram os 2 personagens mais legais do primeiro livro que são o deus da guerra Ares e sua filha Clarisse, a eterna rival do Percy.

Enfim, fica aqui a dica para uma obra literária muito especial.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Futsal

Hoje é dia de futsal com o pessoal do trampo!!!

Já faz umas três semanas que estamos fazendo isso. Reunimos uma galera de 20 pessoas para jogar futebol de salão em uma quadra alugada lá perto de onde trabalhamos (zona oeste de Sampa).

Imagine um bando de pernas de pau correndo atrás de uma bola...rs. Garantias de boas risadas com certeza!

Claro que sempre tem um cara ou outro mais habilidoso, mas, no geral, até que dá para montar times equilibrados.

O meu caso é diferente. Não tenho habilidade, mas condicionamento físico devido a academia. Então, consigo me manter em campo correndo de um lado para o outro sem tantos problemas quanto alguns outros colegas de quadra...rs

Mas como meu objetivo em jogar é a diversão e não ganhar campeonatos....que se dane a habilidade...kkk

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Títulos

Além da capa, outra conversa com a editora é sobre a possível alteração do título por N razões.

O fato é que desde a criação desta obra, ela já teve diversos títulos. Até mesmo o nome da personagem principal: Kiara Ancessus. E o mundo onde se passa a história: Myruna.

Por fim, ficou algo como "A escolha da aprendiza de elementar" que era grande. Até o momento tinha tornado-se "A Aprendiza de Elementar".

Mas o marketing da editora pediu para eu repensar este título...algo mais comercial, enfim...acho que em breve a obra mudará novamente de nome, mas pela última vez. Mas esse novo titulo seguirá uma linha de raciocínio totalmente diferente. Espero que seja a melhor.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Capas

Ainda não tenho a imagem da capa final para divulgar. A editora está enviando provas para eu avaliar.

Algumas interessantes e outras nem tanto. Estamos conversando para chegar ao melhor resultado.

Muito ansioso pela capa final!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Compras coletivas

Ando sem tempo ultimamente para me dedicar ao blog. Ando publicando resenhas antigas e novas de filmes e livros que acho pertinente mencionar...mas pretendo mudar a situação o quanto antes.

Hoje vou fazer um comentário diferente.....falarei sobre esses sites de compras coletivas. Isso é muito legal! Realizando boas pesquisas nós conseguimos encontrar verdadeiras pérolas de promoções. Bons restaurantes a preços acessíveis, ótimas peças de teatro por R$ 10,00, etc. Coisa de louco.

Só fuçando mesmo para entender a dinâmica e encontrar o que você quer. Uma viagem, um show, um serviço de estética, enfim. Vale a pena perder um tempinho do seu dia para encontrar o que busca.

Tenham todos um ótimo fim de semana!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Homem-Aranha 3

O novo uniforme negro liberta o lado "sombrio" de Peter
A última parte da trilogia cinematográfica do Homem-Aranha é polêmica. Foi o filme mais rentável do herói, mas o mais desastroso em matéria de críticas. Se o primeiro filme foi uma ótima apresentação do personagem para o grande público e o segundo um espetacular filme de super-herói (com visíveis toques autorais do diretor Sam Raimi apesar de tratar-se de um blockbuster com milhões de dólares em jogo), esta terceira parte deixa muito a desejar por diversos fatores. Os principais são o excesso de personagens e a perceptível intromissão do estúdio no processo criativo do filme.

Na trama, Peter Parker (Tobey Maguire) conseguiu equilibrar sua vida de super-herói com o seu relacionamento com Mary Jane (Kirsten Dunst). Porém, surge um novo vilão na cidade, o Homem-Areia (Thomas Haden Church), um indivíduo com fortes ligações com o passado de Peter. Harry Osborn (James Franco), o antigo melhor amigo de Peter, quer vingança após descobrir a verdadeira identidade do herói no filme anterior e por acreditar que o Homem-Aranha é responsável pela morte de seu pai. O herói ainda terá que lidar com seus demônios internos quando ele adquire um novo uniforme negro que, como uma droga libera o lado sombrio de Peter Parker.

O filme é rechedo de cenas de ação, mas somente ação não sustenta um filme

Pela sinopse, já é perceptível o excesso de subtramas. Mas o enredo ainda apresenta dois péssimos vícios dos quadrinhos que quase nunca dão certo: os retcons e as coincidências. Ele vale-se de um retcon (ou continuidade retroativa em português), processo criativo que reconta uma informação que já conhecemos com novos detalhes, para criar um elo emocional entre Flint Marko e Peter Parker. No caso do filme, eles sugerem que o Homem-Areia teria uma ligação com a morte do tio Ben mostrada no primeiro filme (sendo que o personagem nem tinha aparecido no primeiro filme e a morte do pai de criação de Peter havia sido narrada de outra forma). O problema de fazer isso é que você compromete a cronologia do que já havia sido narrado e corre o risco da plateia considerar que a nova informação apresentada era irrelevante para o andamento da história.

As coincidências são mostrar diversos personagens que possuem diversas ligações entre si de tal forma exagerada que nos parece que Nova York é uma cidade do interior onde todos se conhecem. Gwen Stacy (Bryce Dallas Howard), colega de classe de Peter, namora Eddie Brock (Topher Grace), que é um fotógrafo rival de Parker no Clarim Diário. A gosma alienígena que dá vida a roupa negra do Homem-Aranha cai bem no local onde Peter e Mary Jane estão namorando. Eddie está na mesma igreja em que Peter tenta se livrar do simbionte alienígena.  E por aí vai.

As cenas de ação são incríveis, claro. Mas quando essa ação e os efeitos especiais se sobressaem sobre atuações ou os dramas que norteiam os personagens (justamente o diferencial dos filmes anteriores que não deixavam isso acontecer), o filme acaba por se perder. É justamente aquela velha máxima de que às vezes recursos demais acabam por prejudicar esse tipo de projeto. Em muitos casos, com poucos recursos, um diretor acaba por aproveitar melhor tudo o que tem. Quando não existe esse limite, por diversas vezes, um filme de grande orçamento pode virar um punhado de cenas com efeitos especiais e nada mais do que isso. E é exatamente o que parece acontecer com este filme.

Havia a intenção de prosseguir com a história em um quarto filme com menos personagens e mais foco no drama, mas por divergências criativas, Sam Raimi e seu elenco abandonaram o projeto. Eles deram lugar a um recomeço da franquia pelas mãos de outra equipe criativa que chegaria aos cinemas anos depois.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Anti-herói americano


Pôster do filme

Imagem: http://www.cranik.com/images/antiheroiamericano.jpg

Você acha a sua vida sem graça? Conheça a vida de Harvey Pekar e você repensará seus conceitos. Pekar tinha um emprego como arquivista em um hospital em Cleveland. O serviço era chato e ele fazia as mesmas coisas todos os dias. Seus casamentos (isso mesmo, casamentos!) não davam certo e seus amigos eram os mais inusitados da região. Não à toa, ele vivia emburrado e deprimido.

Um dia, ao derrubar alguns arquivos, Pekar leu um obituário sobre um homem que foi balconista durante toda sua vida. Decidido a não ter o mesmo destino que o daquele homem, Pekar, um destes observadores que têm opinião sobre tudo e todos, resolve escrever histórias em quadrinhos sobre sua própria vida. O problema é que ele não sabe desenhar.

A solução foi apresentar seu material para o então quadrinhista alternativo em ascensão, Robert Crumb. Crumb adorou o material que leu e o ilustrou. Assim nasceu American Splendor (a história em quadrinhos que retrata a vida de Pekar). Sem fantasia, sem super-poderes ou roupas coloridas, o gibi é real como o filme. Justamente por ser diferente, ganha fiéis leitores.

Embora, Anti-herói Americano seja considerado drama, ele possui mais jeito de documentário. Não é um filme narrativo convencional, pois não possui clímax, por exemplo. A película une situações da vida de Pekar dramatizadas a depoimentos do Pekar da vida real (sim, ele continua vivo e igualmente avarento).

Devido a esse esquema de narração, é impossível não comparar ficção e realidade e não há como não notar o talento de Paul Giamatti que encarna Pekar nas passagens que deram vida a memoráveis páginas de American Splendor.

Discreto, elegante e inteligente, Anti-herói Americano não é e nem nasceu para ser um blockbuster. É daqueles alternativos que merecem ser descobertos. Ao final do filme, bate aquela vontade de ler American Splendor já que a HQ permanece inédita no Brasil, apesar de ser publicada nos Estados Unidos desde 1976.

Texto originalmente publicado no site Raciocínio Rápido.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Guerra dos Mundos



Pôster do filme

http://cinemacomrapadura.com.br/filmes/poster/221-2006-02-06-18:55:38_3.jpg


Um inesperado ataque alienígena assola o planeta Terra. “Parece o 4 de julho”, dispara o personagem de Tom Cruise, mas Guerra dos Mundos não é Indepence Day. O segundo encontro do astro Cruise com o diretor Steven Spielberg (o primeiro foi em Minority Report – A nova lei) deixa a ação de lado e prioriza as emoções contidas nos frágeis laços familiares de um pai ausente com seus filhos para discorrer sobre o medo, a morte e a luta desesperada pela sobrevivência.

Ray Ferrier (Cruise) é um estivador que trabalha nas docas de Nova York e deve cuidar de seus dois filhos, Robbie (Justin Chatwiny) e Rachel (Dakota Fanning), enquanto sua ex-esposa Mary Ann (Miranda Otto) faz uma viagem à casa dos pais em Boston. A tarefa não é tão simples, pois Ferrier está longe de ser o melhor pai do mundo e parece curtir mais a liberdade de ser solteiro do que a responsabilidade de ser pai.

O valor que Ray não dá a essa paternidade despertará violentamente quando um evento de proporções épicas – um surpreendente ataque alienígena ao nosso planeta – toma forma. Agora, o ausente pai, terá de fazer de tudo para garantir a vida de seus filhos.

Claramente, a invasão alienígena não é o foco principal da trama. O que atrai as lentes de Spielberg são as relações de Ray com seus filhos. Ele se redimirá como pai? Garantirá o conforto e segurança de sua prole como nunca fez antes? A invasão alienígena é o gatilho para essas emoções aflorarem, assim como um ataque terrorista poderia provocar isso (não é à toa que a primeira pergunta da pequena Rachel sobre os ataque é “São eles? Os terroristas?”). Esse tipo de diálogo não apenas evidencia o medo contemporâneo da população norte-americana como também enaltece a atualidade da obra.

As cenas que mostram os seres humanos brigando por algo (o carro em que Ferrier e sua família estão, por exemplo, na mais impactante cena do filme) que lhes garantam mais alguns minutos de vida são angustiantes. E a luta pela sobrevivência travada por cada um dos personagens, a sua maneira, é surpreendente ao mostrar até onde um ser humano pode chegar para ter o que quer, mesmo que isso custe a vida de um semelhante.

Por dar tanta ênfase a esse lado emocional de um filme com maravilhosos efeitos especiais (o que garante que a computação gráfica não tome o lugar do enredo), não é de se espantar que os alienígenas propriamente ditos não tenham tanto espaço na trama. Talvez, os mais aficionados por ficção científica reclamem por falta de explicações aqui e ali, mas todas as respostas estão lá, embora não dadas gratuitamente.

Grande parcela do público achará o fim demasiadamente complicado ou muito simplório, mas ninguém pode dizer que informações foram omitidas. Elas estão presentes, mas sem grandes alardes. Por isso mesmo não cabe aqui ficar se aprofundando sobre isso para não estragar as surpresas. Se, por acaso, ficar sem entender algo, basta rever o filme ou conferir alguns grupos de discussões pela net.

Os alienígenas são tão secundários que nem mesmo sua origem é levantada. Ok, na novela de H.G. Wells na qual a película é baseada tratam-se de marcianos, mas colocar isso em um filme contemporâneo não faria o menor sentido (quantas sondas não escanearam Marte a procura de formas de vida mais desenvolvidas e até o momento não encontraram nada?).

Se, a despeito da guerra, o filme passa alguma mensagem, certamente é a de que nem mesmo o maior poderio bélico é garantia de segurança, pois sempre terá alguém com um canhão maior (no caso, uma frota alienígena com uma tecnologia avançadíssima). Brincadeiras à parte, o filme faz uma leve crítica ao desenvolvimento de armas de destruição em massa. É mais provável que a nossa salvação esteja no nosso próprio lar: o planeta azul que tanto castigamos.

Texto originalmente publicado no site Raciocínio Rápido.