sábado, 15 de janeiro de 2011

Homem-Aranha 2


O herói e seu grande amor Mary Jane
É impossível acompanhar as aventuras do jovem Peter Parker (Tobey Maguire) no cinema e não se identificar com alguns dos dramas deste carismático personagem. Assim como é impossível sair do cinema sem gostar do filme Homem-Aranha 2.

A película faz jus ao termo "o super-herói mais humano dos quadrinhos" mostrando não um herói mascarado apenas, mas o ser humano por trás desta máscara. Certamente por isso, o diretor Sam Raimi tentou - com sucesso - mostrar mais o rosto do ator Tobey Maguire, que dá vida ao herói, quando está usando o uniforme do Aranha. Até mesmo durante algumas das espetaculares cenas de ação do filme.

O "vilão" Doutor Octopus (Alfred Molina) foi uma decisão acertadíssima para o sucesso da trama. Muito mais interessante que o Duente Verde a la Jaspion do primeiro longa, este inimigo do Aranha tem um objetivo definido e pessoal. Ele não possui nada contra o herói, em particular. Ele só não admite que alguém se coloque em seu caminho.

A comédia está ainda mais presente nessa seqüência, mas o romance e a aventura - tão importantes para o primeiro filme - continuam ali. Ainda bem. Todos esses caminhos que a história percorre são necessários para montar um painel maior que aproxima a vida daqueles personagens de nós. E isso, de fato, acontece. Sim, um herói que se balança a 160 Km/h a alguns metros de altura pode ser algo irreal, mas os dramas humanos presentes ali não são.

A cena da batalha sobre o metrô é clássica

Outra decisão acertada do diretor foi passar o roteiro pela mão de várias pessoas. E, segundo a revista SET, pedir para dois distintos roteiristas criarem histórias paralelas e, um terceiro, mesclá-las. O roteiro ficou mais completo, saboroso e cheio de surpresas. Há cenas e diálogos incríveis que nem o mais desconfiado dos fãs esperaria.
 
Na história, dois anos se passaram após os eventos mostrados no primeiro longa e Peter Parker continua levando uma vida dupla e está tendo problemas com seus poderes por causa do stress. Sua tia está tendo problemas financeiros (assim como ele). Sua eterna paixão, Mary Jane, (Kirsten Dunst) estrela uma peça no teatro e sua carreira como modelo parece estar indo bem. E seu melhor amigo Harry Osborn está ainda com mais sede de vingança atrás do Homem-Aranha. Pra complicar ainda mais a vida do herói, um novo inimigo surge: O Doutor Octopus. Esse vilão deseja criar uma nova fonte de energia para a humanidade. A questão é que essa nova fonte de energia pode representar um grande problema para cidade de Nova York.

Devido ao roteiro e suas reviravoltas não posso ir muito além do que uma sinopse, mas fique atento a cena do trem. Há uma frase pronunciada por um figurante que é de dar aperto no coração de qualquer um. Ela é dita quando o herói está caído dentro do vagão. Assim como na seqüência em que Parker se liberta de sua benção/maldição (hilária) e nas participações incríveis do ator J.K. Simmons que interpreta o diretor do Clarim Diário. Realmente, um filme ótimo. A sensação de assisti-lo é a mesmo que temos quando lemos um bom gibi.

Nenhum comentário: